segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Torta de frango cremosa

Prepare em poucos minutos, devore em poucos segundos! 

Essa foi a descrição que recebi juntamente com a receita. É, pois é. Essa também não saiu da minha cabeça.
Só pelo modo de preparo já dá pra ver que é uma delícia. A frase que veio com a receita também tá certíssima! A torta realmente não durou muito tempo aqui em casa.



Ingredientes


Massa:

  • 2 xícaras de chá de leite
  • 3 xícaras de chá de farinha de trigo
  • 1 xícara de chá de óleo
  • 100g de queijo parmesão ralado
  • 1 colher de sopa de fermento químico em pó
  • 2 ovos
  • 1 caixinha de creme de leite

Recheio:
  • 1 peito de frango temperado, cozido e desfiado
  • Salsa picada a gosto
  • 100g de catupiry
  • 1 caixinha de creme de leite
  • 1 lata de milho escorrido


Modo de preparo
  1. Prepare a massa: no liquidificador, bata o leite, a farinha, o óleo, o queijo, o fermento, os ovos e o creme de leite.
  2. Prepare o recheio: Em uma tigela, misture o frango, a salsa, o catupiry, o creme de leite e o milho.
  3. Em uma forma untada com margarina, coloque metade da massa, o recheio e cubra com o restante da massa.
  4. Asse no forno, pré-aquecido, a 200ºC durante 40 minutos, ou até que a superfície fique dourada e crocante.


Claro que como a receita não é autoria minha, vou colocar os créditos: Quem me passou essa receita foi o Mário César (não sem antes eu encher muito o saco dele por essa receita), carinhosamente apelidado de suíno. Beijo pra ele :P

domingo, 28 de agosto de 2011

Strega

Antes de mais nada, sem receitas hoje. Mas ainda assim eu sei que vocês vão adorar o post e vão ter curiosidade em comprar/experimentar a bebida pela sua história curiosa.

Já ouviu falar em Strega?



Strega é a palavra italiana para bruxa, e também é uma bebida. Mas o que uma coisa tem a ver com a outra?
Senta que lá vem história.

Em 1860, surgiu na cidade de Benevento, Itália, o Licor Strega. Assim como a origem da bebida a Strega também possui suas lendas. Dizem que Benevento era uma cidade de enclave papal e lá as bruxas eram aprisionadas. A magia do Licor Strega está atrelada às bruxas, por isso algumas receitas são secretas até hoje.

Quando duas (ou mais) pessoas bebem Strega, elas permanecem unidas para sempre, diz a lenda do licor italiano. O sabor da bebida encanta quem experimenta. Pode ser consumido de diversas maneiras.

Liquore Strega é produzido através de 70 ervas secretas de diversos países.

Sambuca Strega, a melhor maneira de tomar esta bebida é flambando-o.

Strega Cream, além das 70 ervas secretas este licor possui também um creme especial. A melhor forma de servi-lo é gelado ou com gelo. Ideal para beber após as refeições.


Se não acharem onde moram, procurem na internet que certamente vocês vão achar o produto à venda em algum lugar.



Observação.: Olha, gente... quando as pessoas bebem/brindam com strega, não necessariamente quer dizer que seja pra uma relação mais íntima (vulgo namoro e afins), não. Existe um restaurante aqui onde moro chamado Domus Itálica (especializado em comida italiana, como o nome sugere), onde o chef e dono do restaurante normalmente vai com um vidro de Strega na mesa do cliente (especialmente se é cliente novo) e faz todo um (breve) discurso de que ele quer brindar com todos da mesa, e conta a história do strega, brinda e sugere que sejam amigos (ele e os clientes) para sempre. Espertezas a parte, claro que a simpatia (além da comida saborosíssima) atrai os clientes e de quebra atrai suas respectivas fidelidades. 


Atenção: O strega é um licor, portanto uma bebida alcoólica. Se for beber, beba com moderação.


sábado, 27 de agosto de 2011

Macarrão delicioso

Devo confessar que essa receita não saiu da minha cabeça. Comi deste preparo em um almoço comemorativo de aniversário de uma prima há alguns anos.
Repeti o cardápio em algumas outras vezes e nunca me deixou na mão, sempre rendeu elogios!
Também não sei se a receita é de meu tio (que fez o preparo na ocasião do aniversário. Esse negócio de gostar de cozinha deve ser de família...) ou se ele copiou de algum lugar, mas de toda forma recomendo. É sucesso na certa!




Ingredientes
  • 500g de frango cozido e desfiado
  • 1 tablete de caldo de galinha
  • 500g de macarrão parafuso
  • 150g de tomate seco picado (com caldo)
  • 1 cebola média picada
  • 200g de presunto picado
  • 500ml de creme de leite fresco
  • 2 colheres de sopa de manteiga
  • 2 colheres de sopa de óleo

Modo de preparo
  1. Cozinhe o macarrão em água e sal com o tempo indicado na embalagem, escorra, lave e reserve.
  2. Em uma panela grande coloque a manteiga, o óleo e doure a cebola.
  3. Acrescente o tomate seco, o presunto, o tablete de caldo de galinha e 3 dedos d'água e deixe o caldo dissolver.
  4. Depois de dissolvido o caldo de galinha, acrescente o frango, o creme de leite e misture bem. Deixe ferver em fogo baixo por pelo menos 5 minutos. Acerte o sal se necessário.
  5. Em um refratário disponha o molho até que cubra o fundo (não precisa ser muito, só para evitar que o macarrão que está por baixo fique sem molho), na camada seguinte ponha o macarrão com um fio de azeite, e ponha o restante do molho por cima do macarrão. Sirva quente.

Observação: Se for do agrado, pode colocar batata palha e cebolinha verde picada por cima pra decorar.

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Como fazer o doce de leite ficar menos doce?

Doce de leite é tão gostoso em recheios de bolo, coberturas, ou até mesmo puro!
Porém devo confessar que não consigo comer muito. Pois é, acho muito doce e acaba ficando enjoativo pra mim que não sou muito fã dessas iguarias. Acontece, né?
Mas isso não é, de forma alguma, motivo para se privar de comer, certo?



Uma dica simples para deixá-lo menos doce é acrescentar/misturar creme de leite (de caixinha) a gosto. Ou acrescentar leite desnatado.
Há quem não seja muito fã de leite desnatado, também não sou. Mas asseguro que o leite desnatado não interfere no sabor nessa situação. Só é preferível porque é mais ralo, então deixa o doce de leite menos viscoso, menos doce e mais saudável.

Observação: Se for usar o creme de leite de caixinha, claro que é uma opinião pessoal, mas eu prefiro (sem merchan, só por questão de qualidade) o creme de leite de caixinha da Nestlé. É um pouco mais caro? É. Mas interfere no resultado. Comida de qualidade fica muito melhor se feita com produtos de qualidade.
Foi lançada uma versão entitulada "leve" do creme de leite Nestlé, eu particularmente nunca experimentei, mas se quiser arriscar... Acho que vale a pena.

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Coulis de Frutas

Coulis é um purê de frutas ralo, que pode ser cozido ou não e serve para acompanhar as mais diversas sobremesas, desde sorvetes a waffles e panquecas. É super fácil de fazer e fica uma delícia!

Você vai precisar de:

500g de fruta processada/bem amassada (morango, amora, damasco, etc...)
150g de açúcar
150ml de água

Com o fogo desligado, dissolva bem o açúcar na água. Ligue o fogo e cozinhe até que vire uma calda rala e clara. É importante lembra de não mexer a calda depois de ligar o fogo, para não açucarar. Adicione a fruta e cozinhe por alguns minutos, com o fogo não muito alto e mexendo apenas de vez em quando.

Você também pode fazer a calda, esperar que esfrie e bater com a fruta escolhida.

Você pode ainda usar polpa congelada para fazer coulis. Coloque na panela apenas a polpa e o açúcar e espere ferver. Nesse caso não se acrescenta água. Também fica bom.

Espero que tenham gostado e aproveitem!





quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Waffles/Panquecas






Olá a todos!

Aqui vai uma sugestão saborosa e diferente para o café da manhã, lanche ou quando der vontade de comer algo gostoso!
Essa é uma receita versátil, que você pode fazer tanto na máquina de waffles quanto como panqueca. É bem simples!

Bata no liquidificador:

1 xícara de chá de leite
2 xícaras de chá de farinha de trigo
2 ovos
150 gramas de manteiga ou margarina Ou 3/4 de xícara de chá (lembrando de compactar bem a margarina na xícara, para que não fique ar).
2 colheres de sopa de açúcar (Eu coloquei quatro e achei que foi a quantidade ideal! Não fica exageradamente doce... No ponto!)
1 colher de chá de essência de baunilha
1 colher de sobremesa de fermento em pó

Lembre-se de colocar os líquidos primeiro para facilitar o processo.
A massa ficará bem cremosa, como se fosse uma massa de bolo.




Como disse anteriormente, você pode utilizar essa massa na máquina de waffles, ou fazer numa frigideira anti-aderente da seguinte forma:

Coloque um pouco de óleo e espalhe com papel toalha, como se fosse fazer uma panqueca comum.

Certifique-se que o fogo não esteja muito alto, para que não queime a panqueca e ela fique crua por dentro.

Utilize uma concha como medida. As panquecas cozinham rápido. quando a parte debaixo estiver dourada, vire com a ajuda de uma espátula com cuidado para não esparramar, assim você terá panquecas uniformes sem queimá-las.

Lembre-se, quando tirar uma panqueca, coloque uma gota de óleo e espalhe com o papel.

O rendimento fica em torno de 6 porções (Já que o tamanho da concha pode variar).

Você pode servir com:

Xarope de Bordo
Mel
Geléia
Coberturas de Sorvete
Frutas picadas
Sorvete
Polvilhar com açúcar
Ou o acompanhamento da sua preferência.

Espero que gostem e bom apetite!

terça-feira, 23 de agosto de 2011

[Química na cozinha] Três mistérios gastronômicos

Óleo no macarrão, eis a questão.






Óleo na água do macarrão não serve para nada. E o certo seria ninguém nem ter tomado conhecimento desse fato de colocar óleo, mas foi uma medida que criaram para as massas brasileiras que em geral são de péssima qualidade; Como você deve saber desde a época do colégio, óleo e água não se misturam. O óleo, em vez de besuntar os fios e evitar que grudem uns nos outros, fica boiando em cima da água, bem blasé. E, na hora em que você passar a água pelo escorredor de macarrão, todo ele vai embora. Já jogar sal na água em aquecimento é bem-vindo. É o jeito mais fácil de salgar a massa de maneira uniforme e, em quantidade pequena, não interfere na ebulição da água. 
O que é válido, aí sim, é jogar um fio de azeite na massa depois que você lavá-la. E já que não vai ter que escorrer mais nada.






Não chore pelo leite derramado.



No leite, existe uma proteína que mistura as partículas de água com as de gordura. Quando esquentamos, as substâncias dessa proteína se separam. Assim, a gordura se acumula na superfície do líquido, formando uma camada impermeável. Mas lá embaixo o leite está aquecendo, formando bolhas de vapor no fundo da panela. Acontece que a capa de gordura está lá, impedindo que o vapor seja liberado. A pressão aumenta até a hora que o vapor consegue rachar a camada – e o leite é derramado.



Ovo cozido



Parece impossível, mas dá pra estragar até ovo cozido. Quando se aquece o ovo, as proteínas da clara, que antes estavam enroladas, perdem sua estrutura e se unem umas às outras. É por isso que ele endurece. Acontece que, se ficar tempo demais no calor, a clara, além de dura, fica borrachenta. Já a gema fica esverdeada, porque uma de suas proteínas, que contém enxofre, reage com outra, que contém ferro. Aí, além de ficar escuro, o ovo fede. Portanto, nunca o cozinhe por mais de 15 minutos.



quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Ah, uma pizza...!

...é só o que eu to querendo há dias.
Na última quinta-feira (11/08) fiz uma cirurgia de extração dos sisos. Logo tem 1 semana que to me alimentando de sorvete e sopa. Confesso que até andei comendo arroz e essas coisas todas porque eu não dou conta de tomar sorvete 1 semana. Aliás passei do meu limite, porque até onde eu me recordava eu não era capaz de colocar 3 bolas de sorvete numa taça e ir me deliciar, simplesmente não gosto.

Hoje (daqui a pouco, na verdade), volto ao dentista para tirar os pontos e finalmente conseguir abocanhar, com alguma cautela ainda, algo que não seja batido no liquidificador.

A primeira coisa que me veio à cabeça é (e sempre será, sou viciada nisso): pizza!

Claro que ainda não posso fazer muito esforço, então tá fora de cogitação eu mesma fazer a massa e a pizza. Devo comprar uma em qualquer pizzaria e me esbaldar.



Mas, fica aqui a minha receita para pizza:


Ingredientes
  • 1kg de farinha de trigo
  • 1 ovo
  • 1/2 xícara de chá de óleo
  • 100g de margarina
  • 1 xícara de água morna (em torno de 40ºC)
  • 2 colheres de sopa de fermento biológico seco.
  • 1 colher de sopa de açúcar
  • 1/2 colher de sopa de sal

Modo de preparo

  1. Coloque em um recipiente o fermento, o açúcar, o sal, misture-os bem e acrescente a água morna. 
  2. Tampe com um pano e deixe descansar por 15 minutos (parte da fermentação essencial)
  3. Após os 15 minutos de descanso, adicione o ovo, a margarina, o óleo e misture tudo muito bem.
  4. Vá acrescentando a farinha de trigo aos poucos e misturando até que a massa fique em um ponto bom para sovar.(não ponha a farinha de vez senão a massa fica seca e com uma liga horrível)
  5. Sove bem a massa para garantir que toda a farinha de trigo foi incorporada, acrescente farinha e incorpore-a até a massa desgrudar de suas mãos.
  6. Tampe novamente com um paninho e deixe a massa descansar por 30 minutos ou até a massa dobrar de tamanho.



  • Pré-asse a massa só até a superfície ficar fofinha como pão, sem deixar dourar por baixo.
  • Para fazer o formato redondo das pizzas, abra a massa e corte-a com a própria forma. Desvire a forma para a posição original, unte com óleo e disponha a massa dentro. Caso a massa volte será por causa do óleo (mas não pode deixar de colocá-lo pra massa não agarrar na forma), polvilhe farinha de trigo na forma e molde a massa até o formato arredondado com a ponta dos dedos.


Para a montagem, faça o usual. Ponha o molho de tomate na massa pré-assada, o queijo mussarela ralado e recheie a gosto, finalize a pizza no forno. Não esqueça do orégano e das azeitonas. Bom apetite!

terça-feira, 16 de agosto de 2011

[Química na cozinha] Maionese: o alimento que não deveria existir.





Contra todas as leis da química, a maionese existe. Ela junta duas substâncias que, em condições naturais, não se embaralhariam jamais: água e óleo. A receita todo mundo conhece – gema de ovo (que é 50% água), um pouco de suco de limão (90% de água) e óleo de cozinha. O óleo é formado por átomos de carbono e hidrogênio, bastante anti-sociais, que não reagem com a água. Por isso, os líquidos se dividem em duas fases, com a água abaixo e o óleo boiando em cima, tentando diminuir a superfície de contato entre os dois, num não-me-toque constante. Para juntar esses dois inimigos mortais, entra em cena a lecitina, que é uma molécula da gema do ovo que tem um lado simpático à água e outro aderente ao óleo.
 
A lecitina cobre as gotas de óleo para que não fujam mais da água. Resta ao cozinheiro, então, transformar o óleo em pequenas bolhas, batendo a mistura o tempo inteiro. A receita diz para acrescentar o óleo à gema aos poucos. Só assim é possível reduzi-lo a partículas minúsculas, que bóiam no meio aquoso – formando o que os químicos chamam de emulsão. A água e o óleo não vão se fundir, mas vão viver em harmonia.

A data

Pra muita gente a data de hoje (16/08) pode não significar nada. Pra mim significa até demais.
Esse ano infelizmente não há o que fazer e nem como agradar as pessoas em questão (uma vez que estou operada e não posso nem pensar em passar perto de um fogão, e também porque uma das duas pessoas a qual eu cito mora bem longe).

Uma das pessoas é meu bom e velho pai que faz aniversário nessa data. Pode até parecer patetice minha, mas não sei o que falar sobre ele. Até tentei escrever algo mas não deu certo; Além do mais não caberia aqui.

A outra é uma amiga de anos que eu não saberia descrever a importância nem se tentasse. Tá que a gente tem umas brigas as vezes, mas como ela mesma disse, no final nada disso seria capaz de colocar um fim na história de anos que já temos (e que provavelmente vamos ter por muitos e muitos anos).

Apesar de algumas frescuras de ambos pra comer certas coisas vou colocar a receita original, ainda que se fosse fazer realmente para os dois, teria que modificar pelo menos 1/3 da receita (o que é uma pena, pois é um prato de outro mundo). Esse seria um prato que eu certamente faria para parabenizar/homenagear/presenteá-los.




Boeuf Bourguignon





Ingredientes
  • 150 g de bacon
  • 1 kg de alcatra cortada em cubos grandes (pode ser músculo ou coxão mole também)
  • 2 cenouras descascadas e fatiadas
  • 1 cebola grande descascada e picada
  • 1 garrafa de vinho tinto seco
  • Ramos de alecrim e tomilho
  • 1 folha de louro
  • 1 talo de alho poró
  • 1 talo de salsão
  • 1 anis estrelado
  • 1 dente de alho picado
  • 12 echalotes - cebolas pequenas descascadas
  • 200 g de champignons de Paris frescos, finamente fatiados
  • 1 tablete de caldo de carne
  • 1 tablete de tempero de cebola
  • ½ xícara de chá de água
  • 40 g de manteiga
  • Açúcar, sal, pimenta e óleo a gosto

Modo de preparo
  1. Em uma panela, frite o bacon e espere até ele ficar bem torradinho - retire da panela e reserve;
  2. Em um recipiente grande faça uma marinada: junte todos os legumes, a cebola grande picada, o alho poró, o salsão, o alho e os temperos e cubra tudo com o vinho tinto;
  3. Deixe a marinada descansar na geladeira de um dia para o outro;
  4. Coloque uma frigideira para aquecer em fogo alto;
  5. Separe a carne da marinada e esprema ela bem para escorrer todo seu suco (pode-se usar um pano ou uma peneira grande);
  6. Refogue o alho e a cebola na frigideira e coloque a carne para cozinhar;
  7. Em uma panela pequena aqueça uma mistura de manteiga e óleo;
  8. Descasque as echalotes e coloque-as na panela para dourar;
  9. Retire a carne da frigideira e reserve;
  10. Na mesma frigideira acrescente os cogumelos;
  11. Acrescente a água e um pouco de açúcar nas echalotes, espere a água evaporar e o açúcar caramelizar, até que fiquem macias;
  12. Coloque toda a marinada na panela onde estão os cogumelos e acrescente o sal, o caldo de carne e o tempero de cebola - cozinhe em fogo baixo, tampado, por 2 horas (ou até a carne ficar macia);
  13. No momento de servir, junte à panela o bacon reservado e as cebolas.


Uma receita que eu provavelmente faria ouvindo essa música:

Rolling In The Deep - Adele
<a href="http://www.youtube.com/watch?v=URZEleKoIKc?hl=en"><img alt="Play" src="http://www.gtaero.net/ytmusic/play.png" style="border:0px;" /></a>
Clique no play para carregar/ouvir 
a música.



No mais, só posso desejar parabéns e tudo de bom aos dois! (porque não sei embromar texto de felicitação também... sou uma negação pra certas coisas mas o que vale é a intenção =D)

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

[Parte II] O presente: Gelatina de frutas

Mas... gelatina de frutas? Gelatina lá é sobremesa decente, por acaso?
Bom, não sou muito de seguir receitas ao pé da letra, para mim a graça é inovar em cima de algo que já foi criado, reinventar o prato e poder aplicar diversos tipos de releitura em um prato só. Esse é um dos principais motivos pelo qual eu não gosto de confeitaria, é a parte da cozinha que tem que ter a medida exata, caso contrário você tá perdido. Além de não gostar da exatidão, a parte da confeitaria é algo muito detalhista, requer paciência, delicadeza para manipular os trabalhos, preocupação com temperatura para não derreter chocolate, glacê, ou o que for. Eu posso esperar 4 horas para um molho ficar pronto, mas não consigo esperar meia hora esperando um bolo assar. Não tenho paciência com coisas doces e sou completamente desajeitada para fazer detalhes tão minimalistas quanto a confeitaria requer.

Li, reli, li de novo simplesmente todas as minhas apostilas de confeitaria da faculdade, todos os livros que tenho, na busca desesperada de encontrar algo que fosse simples de fazer e apresentável. O resultado foi obviamente frustrante. Não achei nada.

Até que uma amiga me indicou o chocolatria, de Simone Izumi, uma arquiteta que se apaixonou pela culinária. Achei lá minha salvação, pasmem com essa gelatina:





Ingredientes
  • Frutas a gosto – para a gelatina da foto foram utilizados morangos cortados ao meio, blueberries congelados, uvas thompson (sem sementes), amoras frescas e lichias.
  • 2 pacotes de gelatina de abacaxi diet


Modo de preparo
  1. Prepare a gelatina com 20% a menos de água. Por exemplo, se a receita pede por 500 ml no total, considere 400 ml/receita. Sendo 2 pacotes, o total seria de 800 ml. Reserve.
  2. Umedeça uma fôrma de furo -diâmetro 25 cms- com água. Disponha cerca de 1 cm de altura de gelatina líquida e espalhe as frutas a gosto. Leve com cuidado à geladeira por cerca de 30 minutos ou até firmar.
  3. Retire da geladeira e despeje metade da gelatína líquida remanescente. Espalhe mais frutas e volte a geladeira por mais 30 minutos.
  4. Repita este processo mais uma vez e deixe na geladeira por cerca de 4 horas.
  5. Para desenformar: coloque água morna em uma bacia e deite a fôrma de gelatina (com o cuidado de não deixar entrar água) por alguns segundos, para que as suas laterais se soltem da fôrma. Verta em um prato e mantenha em geladeira.









A melhor parte: Você não precisa se sentir culpado(a) por comer a gelatina inteira depois de ter se acabado naquele camarão na moranga... Essa gelatina é zero caloria.


No fim das contas o almoço deu super certo e todos saíram rolando de tanto comer satisfeitos!



Clique aqui para ver a parte I.

domingo, 14 de agosto de 2011

[Especial de inverno] Café e chocolate

Continuando os posts do Especial de inverno, nem sempre quando você tá se acabando de frio você vai querer comer alguma coisa, as vezes um café ou um chocolate quente vem a calhar.
Se tá cansado de fazer aquele cafezinho de sempre, ou se quiser servir algo simples, apresentável e gostoso aos seus convidados nesse frio, sem ter que ficar agarrado(a) na cozinha por muito tempo, opte pelo café com amarula (que é o post de hoje.).




Ingredientes
  • 50ml de café expresso
  • 40ml de amarula
  • Quanto baste de chantilly

Modo de preparo
  1. Em uma taça (xícara, ou qualquer coisa do tipo... mas na taça a apresentação fica mais bonita) coloque o café, o licor, o chantilly e sirva em seguida.

Pode servir como decoração umas gotas/pedacinhos de chocolate, canela polvilhada ou torrões de café por cima do chantilly. Fica uma delícia!


sábado, 13 de agosto de 2011

[Especial de inverno] Fondue


Eu particularmente adoro inverno! Não sei se é porque não consigo me adaptar ao sol, que de alguma forma me agonia quando sinto aqueles raios solares infernais me esfolando acariciando minha pele, bem típico de verão. Ou se é simplesmente uma estação com um charme inexplicável. Só sei que gosto.

Normalmente o povo se acaba mesmo no verão em qualquer comida leve que se acha por aí nas praias, como: ostra, peroá, cerveja, moqueca, churrasco e o que vier na frente, mas no inverno é sempre um pouco mais difícil escolher um cardápio que combine, né?
Pois bem, já fui perguntada nesse inverno sobre o que fazer, então começa hoje uma seleção de posts feitos com receitas para o inverno.

Tentando sempre manter a linha de raciocínio de que o inverno é uma época normalmente fria, deve-se pensar em se sentir confortável ao saborear um preparo, sem ter aquela velha preocupação de "está frio, minha comida vai esfriar rápido."


Sugestão de hoje: Fondue
Fondue é muito bom, e eu sempre me acabo de comer. Mas dispenso os tradicionais de queijo e/ou chocolate/frutas que têm por aí. Para mim, o de carne é indiscutivelmente melhor, hoje o mérito vai pra ele.

Prato típico suíço, o fondue de carne é para ser degustado no inverno. É preparado em panela própria (coquelon) sobre um fogareiro (réchaud) a álcool, onde normalmente se derretem os queijos (ementhal e gruyère), kirsh e vinho branco. Atualmente existem muitos tipos de fondue, inclusive de frutas e chocolate.
O fondue em questão no post de hoje é o bourguignonne, à base de carne, deve ser acompanhado de diversos molhos e um bom vinho tinto.


Ingredientes

  • 600g de filé mignon em cubos médios
  • Quanto baste de óleo de soja
  • Quanto baste de sal
  • Quanto baste de pimenta-do-reino branca
  • 1/2 colher (chá) de glutamato monossódico (aji-no-moto)



Modo de preparo

  1. Corte a carne em cubos médios, tempere com glutamato, sal e pimenta a gosto. 
  2. Esquente quantidade de óleo suficiente para encher, até um pouco acima da metade, uma panela de réchaud. Coloque a carne crua em um prato de servir, ela deverá ser frita, na hora de comer, já na mesa, pelos convidados. 
  3. Cada pessoa serve-se de alguns pedaços de carne em seu prato, espeta-a e frita-a até o ponto de preferência.
  4. Pode-se fritar, junto, pedaços de cebola, pimentão, cogumelos, etc. Cada um frita o seu pedaço, passa por um dos molhos, retira com seu garfo individual e é só comer.


Sugestão de molhos: Molho rosé, molho de alho, molho de maionese (caseira fica mais gostoso), molho de salaminho, queijo e por aí vai... é tudo uma questão de gosto/preferência.



[Parte I] O presente: Camarão na moranga

Sinto um certo desconforto sempre que tenho que comparecer a alguma festa, algum aniversário, ou sempre que alguma pessoa completa mais um ano de vida, e inevitavelmente tenho de ir parabenizá-la pessoalmente, normalmente levando um presente. O desconforto está aí... nunca sei o que dar de presente a ninguém.
Então certa vez, resolvi dizer à minha mãe e a minha madrinha (as aniversariantes em questão... sim, são gêmeas) que fizessem uma lista de convidados, pessoas mais próximas, que eu arcaria com/e prepararia o almoço naquele dia. A tarefa do prato principal foi moleza, e já que ambas são apaixonadas por camarão, era exatamente camarão na moranga a minha missão aquele dia. Até que... bom, sempre tem alguma coisa pra dificultar, né? Nunca fui fã de confeitaria, e a parte a qual mais me identifico relacionado à confeitaria é panificação. Não podia dar pão de sobremesa a ninguém, então eu tinha um problema. Exatamente por isso dividi o post em 2 partes, a sobremesa fica pra segunda parte.

Por enquanto vamos à receita:




Ingredientes
  • 1 abóbora moranga
  • 2 colheres (sopa) de azeite
  • 1 cebola picada finamente
  • 2 dentes de alho picados finamente
  • 1 xícara (chá) de molho de tomate
  • 1kg de camarão cinza de tamanho médio limpo
  • 6 camarões VG
  • 1/2 xícara (chá) de leite
  • 200g de requeijão
  • 500ml de creme de leite fresco
  • 1 tablete de caldo de camarão
  • Sal a gosto
  • Pimenta-do-reino branca a gosto
  • Óleo para besuntar a moranga
  • Cebolinha verde picada para decoração a gosto


Modo de preparo
  1. Corte uma tampa na parte superior da moranga e reserve. Retire as sementes com a ajuda de uma colher.
  2. Besunte a moranga externamente com óleo (isso faz com que ela fique com um aspecto brilhante depois de pronta)
  3. Pegue um refratário grande e ponha água até a metade.
  4. Ponha a moranga no refratário com a abertura para baixo e leve ao microondas em potência máxima por 30 minutos, ou até que esteja macia por dentro. Reserve dentro do microondas para mantê-la aquecida.
  5. Em uma panela aqueça o azeite e refogue a cebola e o alho picados.
  6. Acrescente o molho de tomate os camarões (já temperados com sal e pimenta), a farinha de trigo dissolvida no leite, um pouco de sal e pimenta. 
  7. Tampe e deixe ferver por 5 minutos. 
  8. Retire do fogo e misture o requeijão já misturado com o creme de leite sem soro. Faça a correção do sal e da pimenta, se necessário. 
  9. Recheie a moranga com este creme e Leve ao forno pré-aquecido a 180 graus por aproximadamente 25 minutos. 
  10. Decore a moranga com os camarões VG cozidos em água e sal, a cebolinha verde picada e sirva.

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Chef TV

Por acaso achei esses dias nesses sites onde se pode ver tv online, um link para um canal chamado "Chef TV".
Infelizmente estava fora do ar o canal em todos os sites em que procurei assistir, então resolvi saber o que exatamente era, até que achei essa matéria feita em agosto de 2010.



"Chega à minha caixa de email que o Brasil terá seu primeiro canal de TV (por assinatura, vale dizer), 100% voltado para a gastronomia, 24 horas por dia.

O nome é bom: Chef TV. No material que chegou às minhas mãos, apresentadores de São Paulo, Italia, França e Irlanda, todos desconhecidos para mim. Ao todo serão 30 programas.

O canal deve ser inaugurado ainda neste mês, e foi lançado oficialmente hoje, durante a ABTA 2010, feira de comunicação tradicionalmente realizado em São Paulo. Neste ano, foi de 10 a 12 de agosto.

A proposta é que, nos primeiros meses, a Chef TV seja exibida pela TVA para as cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba e Florianópolis.

A partir de novembro, o conteúdo estará à disposição para operadoras de todo o Brasil. Após a estreia na TV a cabo, toda a programação será transmitida em tempo real pelo site do canal www.cheftv.com.br.

O portal já está registrado, mas sem nada de conteúdo. Vamos aguardar ansiosamente."


Resolvi, então, depois de ler a matéria, ir ao tal site e ver se lá eu poderia assistir a programação online como foi dito. Tem uns dois dias que não sei o que é dormir, porque não consigo parar de assistir. Acabei por disponibilizar aqui o canal também.

Clique no menu acima em "Chef TV - Ao Vivo" para assistir a programação em tempo real,
ou clique aqui para ser redirecionado para a página.

Conteúdo brasileiro de qualidade sobre gastronomia, um importante passo e motivo de orgulho para todos os brasileiros que são apaixonados pela cozinha!

Arrumadinho

Há alguns anos atrás, quando eu nem nascida era ainda (então, er... é, já faz algum tempo), integrava-se à minha família uma pessoa extremamente especial. Casada com meu padrinho até hoje. Surpreendentemente (e não me pergunte como) ela, que é de Pernambuco, o conheceu, namoraram, se casaram e tudo mais. Não sei como se deu o fato/a história toda, mas a verdade é que estava a me lembrar de quando eu estava no meu segundo período da faculdade, e essa tia minha me pediu para levar um prato a uma festa que ela daria na casa dela (que mania as pessoas tem de achar que assim que você começa o curso você já é quase um mago na arte de dominar as panelas). Minha família, que mora em sua grande maioria no sudeste nunca pôde conhecer de fato as culturas gustativas de outras partes do país, foi aí que surgiu a minha idéia de fazer um prato nordestino para levar à tal festa, especificamente de sua terra natal Pernambuco, o arrumadinho. Não podia dar em outra, foi um sucesso!















Ingredientes
  • 250g de feijão fradinho escolhido e lavado.
  • 4 tomates grandes
  • 2 cebolas pequenas
  • 1 pimentão verde médio
  • Carne seca (ou carne de sol, tanto faz. Há quem prefira fazer com carne de sol. Eu prefiro carne seca)
  • Farofa (pode ser do que você quiser, mas prefiro uma simples pra não tirar o brilho do resto dos ingredientes. Então retenho-me à uma farofa de alho.)
  • Sal, vinagre, azeite a gosto.
  • 2 a 3 dentes de alho
  • Farinha de mandioca
  • Manteiga


Modo de preparo
  1. Cozinhe o feijão fradinho até ficar macio (mas não desmanchando) e reserve.
  2. Corte a cebola, o tomate, o pimentão, misture tudo e tempere o vinagrete com sal, azeite e vinagre. Reserve.
  3. Deixe a carne seca de molho um dia antes e vá trocando a água para retirar o sal, se necessário dê uma fervura. Desfie e reserve. (No caso da carne de sol, só passe-a em leite, retire o excesso de leite, frite e reserve.)
  4. Para a farofa: Em uma frigideira ponha duas colheres (sopa) de azeite, uma colher de manteiga e frite o alho até começar a dourar (não deixe dourar muito senão amarga). Junte a farinha de mandioca até que a farofa fique no ponto em que deseja, deixe a farinha cozinhar, mexa sempre. Acerte o sal e reserve.
  5. Em um refratário ponha uma camada de feijão fradinho, a carne seca desfiada, a farofa e finalize com o vinagrete.

É simples e muito saboroso! Bom apetite.